DURA VERDADE, E VERDADE QUE NÃO DURA NADA
Precisava realmente de uma boa (!) noticia pra começar a semana, e depois de navegar pela nata da net, fui realmente parar num site bom, o Millor Fernandes (http://www2.uol.com.br/millor/) detonou com a sua proposta de plebiscito para a legalização da corrupção, eu desde já sou totalmente à favor desde que não pratiquem o bulling conosco por votarmos contra. O bulling ta tão na moda que eu já acho que ficou démodé.
Interessante também a (big bang) teroria do Xico Sá (http://xicosa.folha.blog.uol.com.br/) sobre o mesmo tema, ou seja, corrupção. Ele trata com charme e justiça Hobin Hodiana o valor do ladrão de galinhas e abriu os meus olhos pra algo que eu já desconfiava, ou seja, o tal do termo governabilidade é sinônimo de corrupção, e das brabas.
O jovem brasileiro tá se valendo de um rodízio de engajamento. Explico: nós que outrora pintamos a cara e derrubamos presidente, hoje nada fazemos em face da corrupção e desmando, e pra mim está claro que é uma espécie de rodizio de engajamento político, pois agora essa parece a vez dos jovens do resto do mundo (Inglaterra, Israel, Libia, e tantos outros países, tem até o jovem chileno bravinho com seu governo, e em prol da educação), resta que aqui no Brasil parece apenas que o jovem quer seu lugar à sombra acessando as redes sociais via algum monstengo tecnológico. Ouvi estes dias que basta ao povo brasileiro (e das classes C, D e etc, principalmente) apenas um celular igual do chefe ou do político ali da esquina e tá tudo certo: “tá vendo, tenho um celular igual ao do prefeito. Eu é que sou f...” Nacredito, mas me parece a mais (dura) verdade, e a verdade que é bom, xíiiii, tem durado tão pouco por estes dias.
Mas vamos falar de cultura (!), e as propagandas do SWU (show de música, que na primeira versão em Bauru foi um fracasso de público)? “Poderia ser na Europa, mais vai ser em Paulínia...”, deveria ser algo assim: “(o ingresso) poderia ser um salário mínimo, mais é só 535,00 reaus”. Barato pra caramba, "me vê um quilo disso aí seu moço!"
E pra terminar por hoje, reitero o brado aos eleitores (parafraseando o tal Xico Sá) brasileiros para nosso derradeiro embate nas urnas: mais ladrões de galinha e menos profissionais da política. E nunca vos esqueceis, sem horas e sem dores, do vosso nariz de palhaço em sinal de protesto, apesar do rodízio.
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