METADE DO ANO

Ronaldo, rogai por nós! Apesar de na pelada de ontem o Fenômeno não ter feito lá grandes coisas, o timão levantou mais um caneco, e acho até que ele não jogou bem porque senão seria uma lavada. Ontem ficou claro que o Ronaldo não precisa emagrecer, jogar bem ou mesmo fazer gols, que esse é ano do meu curíntia. Se acabar a concentração então, ninguem segura o gorducho (em todos os sentidos).
Para aqueles que não estão acompanhando, a câmara dos deputados livrou da cassação o tal do deputado com sindrome de Michael Jackson, ou seja, que tinha castelo e coisa e tal. Mas uma coisa ninguem mais duvida, a CPI da Petrobrás não sai antes do Sarney, que não sai antes de se decidir se vai ter plebiscito ou não para um terceiro mandato do Lulalelé.
Que história é essa? Em 1900 era feito o primeiro teste do dirigivel Zeppelin e no mesmo dia no ano passado Ingrid Betancourt e mais 14 refens eram resgatados das FARCS. Em 1904 nascia René Lacoste, tenista e empresário que, pelo apelido que tinha, “o crocodilo”, usou o animal como logo de sua grife. Em 1566 morria o matemárico (ainda, astrólogo, alquímico e vidente, tudo-ao-mesmo-tempo-agora) Nostradamus, coincidentemente na metade do ano, ou seja, após transcorridos 182 dias e faltando outros 182 pro final do ano. Parabaens aos bomboreiros, pois hoje é seu dia.
Assunto seríssimo: muitos paises pelo mundo queixaram-se do excesso de religiosismo dos brasileiros, após o apito final da Copa das Confederações, com o uso de camisetas, raza/oração em campo e etc. Parece brincadeira, mas de certa forma a coisa torna-se justificável pois a atitude dos nossos jogadores cristãos pode ser interpretada com fundamentalista por outras religiões (essas sim, ao nosso entender) extremamente fundamentalistas, e tudo acabar numa grande jihad (guerra santa). Da mesma forma que no futebol não cabe o racismo, tambem não deve caber demonstração excessiva da religião, pois, em outras culturas isso pode sim ser visto como fundamentalismo, como para nós é fundamentalismo alguns costumes que, com certeza, para determinada religião é apenas costume. Como eu disse, a coisa é mais séria do que parece. Acho que a turma do Kaká pode sim fazer suas orações, mas que tal se fossem no vestiário, sem a audiência de meio mundo não cristão, principalmente numa terra com tantas crenças?
E pra terminar, uma notícia uótima: na mesma onda do “casual day”, onde os funcionários das empresas tiram o terno e vão trabalhar mais a vontade nas sextas-feiras, uma certa empresa criou, para levantar o moral dos funcionários, a “naked Friday”, ou seja, a “sexta-feira nua”, onde todos vão trabalhar nus (lógico). Será que é apenas a moral que sobe, hehehe? Ah, será que preciso lembrá-los que sexta-feira em inglês quer dizer Friday, e que esse dia leva esse nome em homenagem à Deusa nórdiga do sexo e das diversões, a tal da Friga ou Freyia (leia-se “frai”)? Ah, então tá, entendi tudo!Já que o remédio pra Bariri é vergonha na cara, sem horas e sem dores, só não vos esquecei de colocar o vosso nariz de palhaço em sinal de protesto.