DEJAVU*
Como as vezes as coisas acontecem como num surpreendente “Dejavu”. Talvez até quem esteja lendo estas linhas, também sinta pairar no ar tal impressão, afinal são coisas que acontecem em nosso dia-a-dia.
Muitos são os que tentam explicar este fenômeno: encontrar ou conhecer alguém que, lá no fundo, juramos já tê-la visto em algum ordinário lugar, em um passado indefinido. Isso sem se levar em conta àqueles que usam desta artimanha como uma já manjadíssima cantada. Mas ao certo mesmo, na ocorrência destas coincidências, só vislumbro o acontecimento de mais uma das grandes coincidências em nossa vida, pois pra mim, as explicações teológicas, espiritualistas, ou qualquer outra metafísica, são todas questionáveis...
Ilustremos com outros exemplos: já vi filmes na TV, ao qual tinha certeza de te-lo visto anteriormente, e no entanto, mais tarde, acabei por concluir que nunca o vira antes, acho que neste caso o roteiro pode ter sido “mais ou menos” parecido com outro qualquer, afinal de contas, vivo a me perguntar de onde surgem tantas idéias em Hollywood?
Me intriga muito quando alguém te conta algo, que vai se encaixar justamente com alguma coisa que já ouvira anteriormente, pela boca de outra pessoa totalmente estranha a primeira, algo tipo te trazerem as respostas/certezas sobre algo que restavam dúvidas. Caso neste caso, não seja o poder do acaso, pode-se concluir com a ocorrência de uma tremenda criação de caso. Isto é, ou temeremos uma coincidência, ou, nacredito, aí sim teremos uma fofoca.
E nos relacionamentos? Dejavu! É sempre, ou na maioria das vezes, procedimental o comportamento nosso ante a conquista e convívio com os pares. Por mais que façamos diferente o que antes fazíamos, não nos sai da mente comportamentos e os toques à pele da antiga “metade igual”. Ou vai me dizer que já não se pegaram comparando, mesmo que para si próprio, o beijo, ou o queixo desta e daquela, bem como o quanto ficam belas quando implicam conosco? E só pra encerrar este tópico “relacionamentos”, e aquela musica, que vocês nunca escolheram para si, mas quando toca surgem aqueles grandes olhos no pensamento, acompanhado do aroma de seus cabelos. São lembranças, nada mais. Mas, se então, você aí, sentir saudades (nacredito), são outros “quinhentos”, e não me responsabilizo...
É, elas ocorrem. As coincidências do cotidiano, sejam as que ocorrem com você, ou até com alguém que te contou algo (porque alguém sempre tem uma pra contar), inundam o dia-a-dia, e acabamos as vezes por nos questionar: NACREDITO, porque me parece que já vi isso antes? Está vendo, em um mundo tão grande elas acontecem aos milhares, tanto comigo quanto com você, bem como com o seu Manoel da padaria, a gente é que acaba não notando.
Reflita um pouco, você pode até nunca ter se dado conta disso, mas ao terminar esta leitura, verá que ela nada te trouxe de novidade, fora tudo apenas relembrado a você. Não é? Então, Dejavu!
Que tal outro dejavu? É, são os meus reiterados desejos para que nossos filhos, assim como o meu, tenha o pai rico, e este uma esposa maravilhosa.
* Déjà vu ou Déjà vi, ora escrito de forma "aportuguesada" é uma reação psicológica fazendo com que sejam transmitidas ideias de que já esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo; O termo é uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, já visto.
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