quarta-feira, novembro 16, 2011

O Ó DO BOROGODÓ

Nacredito, parem o mundo que eu quero descer, e olha que eu nem peguei o bonde andando, mas sentei na “janelinha”.

Antes que eu comece a enumerar ou explanar da pertinência da expressão “o ó do borogodó”, vamos tentar, sem ser lá muito prolixo, ou pouco claro, “traduzir” a expressão que, não sei a que cargas d’água venho usando e, vez ou outra, topando na internet.

Logo de cara posso dizer que essa expressão é mais uma daquelas que pode significar muito, usando pouco mais que meia dúzia de consoantes (na verdade apenas 5) e outra dúzia (e aqui, na verdade 7) vogais “O”, e apenas dois míseros acentos agudos. Pronto, já falei da parte gramatical da coisa, vamos agora aos fatos e significados, semânticos e literais, se é que os existem.

Se o dicionário era dito antigamente como o “pais dos burros”, fui procurar na “mãe dos burros”, ou seja, na internet sobre isso, e percebi que existem sites e bares em sampa, e até uma grife de roupas, usando a expressão, até uma piada, aquela dos caras presos pelos índios, que devem escolher entre “morte e borogodó”, mas isso são outras coisas. O que ora nos interessa é o significado do “ó do borogodó”.

Para os mais “letrados”, tem até escritor “Em busca do borogodó perdido” (Joaquim F. dos Santos, ) em plena cidade maravilhosa. Se o cara ainda não achou por lá, que dizer destas bandas?

Então, como diria o esquartejador, “vamos por partes”: a vogal “O”, pertinentemente acentuada, soando “Ó”, me parece indicar direção ou lugar, ou ainda, em uma segunda análise, qualidade de algo que deve soar como “coisa vaga”, até porque o “O” tem forma redonda com um furo no meio. Ou o “Ó” é espécie de abreviação de “olha esse lugar”, “ou isso”, ou ainda, de melhor sorte, é designação daquilo que na matemática conhecemos como o grupo vazio (Ø).

Esclarecido o significado do “Ó”, vamos agora ao famigerado “borogodó”. Para muitos, “borogodó” pode simplesmente significar “borogodó”, assim como pro mineiro “trem” é “trem”, e não um veículo férreo, como para outros desavisados parece ser. Afinal “trem é trem”, assim como “uai é uai”, uai sô!

Vendo que a internet fora apenas exemplificativa quanto à palavra “borogodó”, fui lá e procurei no dicionário e achei uma palavra semelhante, ou variação, sei lá. Achei o vocábulo “borocotó”, sendo um substantivo masculino, que indica terreno escabroso, cheio de altos e baixos. O tal do “ó do borogodó” também pode ser algo cheio de altos e baixos, escabroso, cheio de obstáculos. É, deve ser isso então, “borogodó” pode ser uma dissidência de “borocotó”.

Falando em termos populares, lembrei daquele filme nacional, o tal do “Ó pá i ó”, mas deixa isso pra lá, apesar do filme passar-se lá no “ó do borogodó” da Bahia, estamos a falar de outra coisa. Nacredito, olhaí, já apareceu um bom exemplo de quando se usar a tal da expressão malograda: designação de lugar longínquo ou desconhecido. É isso aí, “o ó do borogodó” pode muito bem ser usado para se designar lugar que é desconhecido por nós, ou ainda, um lugar muito longe da onde ora nos reportamos, o que alguns identificam com o tal do lugar onde “o Judas perdeu as botas”. Afinal, onde o “Judas perdeu as botas”? Of course, no “ó do borogodó”, e estamos explicados.

Mas o termo “ó do borogodó” poder ser usado ainda para identificar uma coisa sem cabimento, tipo “as atuais lambanças do governo federal são o ó do borogodó”, ou ainda, e no mesmo sentido literal, a situação do Brasil anda a caminho do “ó do borogodó”, e aí tanto faz se falar em indicação de distância, ou seja, ao caminho que as coisas rumam, ou à situação de caos instalada deste outros “Fernandos” e agora agravada. De contrario senso, “o ó do borogodó” pode ainda indicar algo mais prazeroso, tipo: “aquela feijoada estava do ó do borogodó”, e aí damos o devido valor às miudezas do porco regadas a boa porções de feijão preto, couve e caipirinha, indo por terra toda aquela estória do grupo vazio e da coisa vaga.

Nacredito, mas, analisando mais atentamente a expressão “o ó do borogodó” me veio um estalo. Será que a expressão na verdade quer apenas fazer destaque à última vogal da palavra borogodó? Raciocinem comigo: “o ó do borogodó” é na verdade nada mais uma tentativa de se dar destaque à ultima vogal, ou se preferirem, o último caractere da palavra borogodó. Logo, o tal do “ó do borogodó” quer indicar o final da palavra, o último “O”, do borogodó, embora acentuado. Mais precisamente, e analogicamente falando, quer indicar o final de algo, como também nos deparamos quando usamos a expressão “o fim da picada”, que na verdade parece indicar o que acontece no final da picada, ou seja, ou a dor ou a morte. Será que “o ó do borogodó” é sinônimo de “o fim da picada”? Será isso?

É, pode até ser, ou pode ser ainda uma referencia de algo supremo, que fica no final, e acima de tudo, e aí cai por terra a tal da teoria da morte. Isso, fica bem melhor achar que pode ser um estado superior, o tal do “ó do borogodó” pode ser algo como o supra-sumo de alguma coisa, que pode tanto ser usado para se elogiar algo, ou ainda para se fazer pouco caso. Ah, então ta!

E não concluindo, se bom ou ruim seu significado, o certo apenas é a satisfação de se usar esta exmpressão vez ou outr

- Isso ou aquilo são o “ó do borogodó”! E tenho dito!

segunda-feira, novembro 14, 2011

MINUTOS COM O SAPO DÓRIA
(conselhos de um sapo filósofo)
(Once upon the time...)
Havia um grande sapo que vivia na lagoa. Vivia a filosofar na lagoa dia após dia, tarde após tarde, mosca após mosca, tendo apenas os outros bichos da floresta para interagir com seus conselhos e descobertas após anos de sol e lua e companhia certa de uma Vitória-Régia qualquer.

Entre um e outro ataque de sua língua gosmenta a este ou aquele inseto, ficava a devanear sobre as dúvidas essenciais inerentes à humanidade, e vez ou outra questionava o que fazia ele naquele corpo de anuro a coaxar, se era dotado de intelecto, mas quase sempre acabara por concluir que a mesma dúvida talvez incidisse sobre os seres humanos, ou seja, o que faziam os homens e mulheres em corpos humanos se eram verdadeiros animais primitivos? E logo confortava-se em estar naquele lugar, mesmo com suas dúvidas cartesianas em meio às taboas do brejo.

É claro, muitos animais tinham por ele respeito tamanho, e era comum vê-lo a dar conselhos como se em verdadeira terapia, com seus ensinamentos freudianos e dorianos.

Segundo sua linha própria de raciocínio, gostava de comparar os animais e seus acontecimentos com acontecimentos típicos de seres humanos, mostrando onde estes viviam a errar nos atos mais corriqueiros do dia-a-dia, e desta feita tecia verdadeiro tratado de como os animais deviam conviver entre si, para nunca chegarem ao ponto “evolutivo” que a raça humana havia chegado.

Em tempo, suas teorias sobre evolução eram apocalípticas, ou seja, mostravam que a evolução das espécies, principalmente a humana, tinham como ponto final sempre o extermínio da mesma, e ilustrava com exemplos e sinais todos esses ensinamentos.

Tinha um senso de convencimento como poucos, diria até shakesperiano, sendo persuasivo até aos animais de instintos mais apurados. Diziam, à miúde, na floresta, que “não havia problema que o Sapo Dória não resolvesse, e que haviam conselhos outros que as vezes não deviam ser de todo seguidos”. Conjecturavam ainda sobre um possível entorpecimento do sapiente Sapo Dória, que é como ela gostava de ser chamado, através de uma certa plantinha que ele costumava valer-se sempre aos finais de tarde, acompanhado de uma grande e vistosa varejeira verde, mais isso ninguém nunca provara, e, trocadilhos à parte, quem dizia isso também sequer houvera provado do gosto e torpeza destes ingredientes.

Havia um grande sapo que vivia na lagoa. Vivia a filosofar na lagoa tarde após tarde, noite após noite, mosca após mosca, e isso é tudo que se sabe sobre este oráculo da floresta, que levava a graça de Sapo Dória, e o que mais se falar sobre ele é tudo especulação, e, ademais, seus conselhos. Até hoje não se sabe ao certo quais informações são uma, quais são os outros.

E, como ele próprio profetizava em “mantra” sagrado: “Todo grande sapo pensador é o estúpido anuro de um outro tolo qualquer”.

quarta-feira, outubro 26, 2011

BOEMIA

Nacredito, parem o mundo que eu quero descer, e olha que eu nem peguei o bonde andando, mas sentei na “janelinha”.

Aprendi, se é que isso se aprende, como se fosse algo à ser ensinado como em sala de aula, a ser boêmio num destes dias da vida, e toda aquela curiosidade que as pessoas tem do “porquê” tomar cerveja mesmo sabendo que ela é amarga e depois a gente não para de ir ao banheiro. Mesmo sendo ainda um tanto quanto jovem, e totalmente despreocupado com as letras, eu já seguia os caminhos dantes trilhados por escritores, músicos e poetas, antecipando a boemia à maquina de escrever (sim, naquela época nem tinha o tal do computador), como se colocasse a carroça na frente dos burros.

Em sendo assim, logo entendi os fundamentos e princípios da boemia, tal qual o maior de todos: conversa em mesa de bar nunca deve ter função, sequer objetivo claro. Ela nunca é totalmente negada, nem absolutamente concordada, afinal todo mundo sempre entende um pouco de tudo nestas horas, e principalmente, tais comentários nunca devem ser definitivos, assim como aquela porçãozinha de mandioca acompanhada da saideira.

Conversa de mesa, segundo o estatuto da boemia, pode versar sobre qualquer assunto, as opiniões podem ser diversas, os times diferentes, mas o que importa mesmo é que possamos exercer sempre essa vocação, e que os assuntos discutidos nunca cheguem a ser resolvidos. Mas a conversa tem que ser da melhor qualidade, senão o chope fica aguado, a fritas murcha, o amendoim salgado demais, e, nacredito, a conta parece mais alta que devia.

Já vi de tudo e mais um pouco nestas noites de boemia. Vi bêbedos (que é totalmente diferente de boêmio) desempregados em pleno dia de semana, muitas vezes até com o sol à pique; apaixonados amarrando as mágoas, e mal conseguindo amarrar o próprio sapato; idealistas e tantos outros sonhadores, escritores, poetas e tantos outros patetas; ouvi por inúmeras vezes que eu “era considerado” de alguém que puxara a cadeira pra sentar e nem me conhecia, e de tantos outros que achei que ao menos conhecia um pouco e muito me decepcionei. Tive amores, tive dores, houve épocas em que eu funcionava melhor à noite, e noutras, nacredito, sequer via o dia alvorecer.

De certo mesmo que a boemia é um estado de espírito, e, diferentemente do que se imagina por aí ou se diz em “bocas-de-matildes”, deve ser levada à sério, tem toda aquela mística de encontrar os amigos, colocar a conversa em dia, fazer um pouco de intriga da vida dos outros (afinal homem e gente de bem não faz fofoca, e sim “intriga da vida alheia”), falar de algumas realizações, outros fracassos ou sentar pra ver o mar ou a chuva sozinho, e pra tornar tudo isso mais prazeroso a gente aproveita e entorna um ou outro gole, belisca um tremoço ou simplesmente vê o mulheril passar.

Dizia uma música, ao falar da boemia, e existem tantas outras, assim como os livros que compõem as vastas bibliotecas, que o “preto” bebe porque gosta, e o “branco” porque aprecia, e entre gostar e apreciar, sinceramente, muitos de nós acabamos bebendo simplesmente porque é líquido, e, ademais, “fi-lo porque qui-lo”, como já dizia desde antes da ditadura o finado Jânio Quadros. Ah, e só pra não perder a piada, já que falávamos do tal do Jânio, “..., “bebo que é líquido, porque se fosse sólido eu comê-lo-ia”, hehehe, nacredito.

E só pra terminar, já que falávamos em boemia, lembro um desejo, destes feitos em mesa de jantar, copos na mão e brinde entre os amigos, do filme “Troia”, desejando a todos “Que os Deuses mantenham os lobos nas colinas e as mulheres em nossas camas”. Estão vendo, a boemia alem de tudo é fraternal, de desejos de bom grado àqueles que nos aquecem o peito, e preferem sempre a loira mais gelada do canto do freezer.

Ok, ok, só pra não perder o costume, enquanto gela a cerveja, e frita a polentinha: “que nossos filhos tenham os pais ricos e as mães cuidadosas”.

Saúde, paz, amor e harmonia

terça-feira, outubro 25, 2011

MINHA (NADA) GRANDE PACIÊNCIA

DIA DE SOL INTENSO

Na fila do banco, depois de uma audiência sem precedentes, a excelentíssima estava impossível. Duas e meia da tarde, segunda feira brava, o sol brilhando contente, e intenso como o calor de suar à sombra.

- Que calor não?

- É.

- Chega a ser desagradável não? Molha até o cabelo na testa, embaça o óculos...

- Pois é

- Em dias destes dá vontade de estar na praia, tomando caipirinha ou dormindo com o ar-condicionado ligado...

- É.

- Um amigo já dizia “companheiro, calor só é bom na beira mar”, e nós aqui!

- Pois é.

- Já vi tudo, essa fila não anda mesmo, vamos ficar aqui mais uma hora, tempo o bastante pra gente conversar...

- É.

Agora a mesma conversa, como eu realmente gostaria de ter respondido naquele dia de poucos amigos, e muito calor:

- Que calor não?

- Nacredito, acha mesmo? Nem tinha “botado reparo!”. Jura?

- Juro sim...

- Valeu por me avisar, não fosse você mal tinha notado...

- De nada. Chega a ser desagradável não? Molha até o cabelo na testa, embaça o óculos...

- Ta brincando né, a gente sua no calor? Nem percebi, estou de terno porque lí numa revista que as mulheres adoram homem de terno...

- Verdade, que revista? Em dias destes dá vontade de estar na praia, tomando caipirinha ou dormindo com o ar-condicionado ligado...

- Dá sim, todo dia, toda noite, faça chuva ou faça sol.

- Legal. Um amigo já dizia “companheiro, calor só é bom na beira mar”, e nós aqui!

- E você ouve muito esse seu amigo?

- Há tempos não, brigamos.

- Nacredito, já imaginava, por isso puxa conversa com qualquer um na fila. Na certa ele disse que você vai acabar pobre e sozinho!

- Hehe, nisso ele errou. Sozinho não, essa fila não anda mesmo, vamos ficar aqui mais uma hora, tempo o bastante pra gente conversar...

- Que pena, eu parei aqui só pra fazer uma horinha, não tenho conta neste banco, to indo embora. Passar bem.

terça-feira, outubro 04, 2011

COMO NOSSOS FILHOS

Nacredito, parem o mundo que eu quero descer, e olha que eu nem peguei o bonde andando, e já que sentei na “janelinha”, peço ademais licença poética.

Nem quero lhes falar, queridos filhos, das (mesmas e tolas) coisas que sempre aprendemos, e aprenderão na rua. Agora, sem maiores intenções, quero apenas e tão somente lhes contar como vivemos e todas suas conseqüências. Querer viver tudo aquilo que sonhamos (pode) nem sempre ser, ou trazer lembrança de que o amor é em seu todo uma coisa boa.

Entretanto algum pranto que verter é sinal de amor sincero, enquanto o choro demasiado e insosso, é sinal do fraco espírito, já dizia Shakespeare. Assim, cuidado neném, nem sempre há apenas perigos na esquina. Lembrem-se que nem todos venceram naquele final que julgamos estar escrito pra nós, hoje não tão jovens quanto vocês logo o serão. Um conselho? Vá agora abraçar seu irmão, seja ou não de sangue, e beijar sua mãe, ainda que ela viva apenas na lembrança de seus dias e noites de saudade eterna. Ela que te carregou no braço e seu lábio não tinha pra ti apenas a voz..., tinha um beijo escondido no canto da boca, aquele mesmo já revelado por J.M. Barrie (in Peter Pan).

E se me perguntam “és possível em ti a paixão?” Revelo, deveras, que vivo encantado com minha nova “razão”. Vou sempre nutrir felicidade simplesmente apertando sua mão, que dizer então de compartilhar os seus dias? Pois senti no seu leito o verdadeiro gosto da satisfação e contemplação em olhar pra você... Embora não me esqueci da ferida da vida, ainda viva, aqui no meu coração...

Nacredito, e já faz tempo eu andei e também aprendi na rua, “cabeça de vento” e junto a gente que não se renova, mas sempre reunida. E das muralhas daquilo que construímos, hoje restam apenas ruínas de nossos dias, e ainda, é o que mais nos dói.

Minha esperança agora é descobrir, e te ensinar, que apesar de tudo que fizemos, já não somos os mesmos, e que crescemos..., nos já não somos os mesmos, e crescemos sob o amor de nossos pais.

Talvez nossos ídolos nunca sejam os mesmos, e na aparência ou temperamento pouco lembre seu pai, hoje mais “turrão”. Mas nunca diga que depois deles você não amou mais ninguém!

Pra quem pode até dizer que o amor demora, lembre-se que a velocidade é passado, e a demora é rito que nos inicia nas coisas boas. Ou caso fique se lamentando, ou mesmo, ame demasiadamente o passado, essas pessoas nem sempre vêm que algo novo a vida sempre nos tem...

Ah!, mas hoje eu sei que não basta apenas uma nova idéia, é preciso consciência e atitude pra não restar em casa apenas rezando por Deus e contando o vil metal até o fim de nossos dias.

E lembre-se: muitas vezes dói perceber que mesmo em face de tudo que fizemos, já não somos os mesmos, e nem sempre teremos... nós já não somos os mesmos, e nem sempre teremos... tenha certeza meu filho, que nos já não somos os mesmos e teremos vivos os nossos queridos pais.

Que vocês, nossos filhos, tenham sempre presentes os pais ricos (em amor) e mães maravilhosas.

Saúde, paz, amor e harmonia.

P.S.- Aos nossos descendentes merecedores do nosso incomparável ágape, e in memmoriam de minha mãe, tão merecedora quanto.

terça-feira, setembro 13, 2011

MISS UNIVERSO É COISA NOSSA

Lembrei até aquele musiquinha brega do antigo Show de Calouros do Silvio Santos: “... é coisa nossa...!”

E há que diga que a Angolana ganhou o Miss Mundo pra tentar esconder a nossa demagogia, ou seja, pra não ficar na cara e ganhar “de bate pronto” a brasileira, já que o Brasil cediou o evento, deram o prêmio pra uma miss que adora novela brasileira e fala português melhor que a maioria da população. E há quem diga que a Miss China so não levou o trofeu porque desconfiaram que não passava de uma impostora, seja ou pela origem ou pela semelhança entre muitas (!) mulheres das terras do tal do Tao.

Ouviram falar ou leram algo sobre o projeto de lei do Sen. Cristóvão Buarque, que obrigaria que filhos de políticos estudarem em escolas públicas? Então, acho que o bom mesmo era obrigar nossos políticos a usar apenas a rede pública de saúde, e, trocadilhos à parte, aí sim veriam o que é bom pra tosse!

Nestes dias atrás postei no facebook uma das maiores pérolas do Tim Maia (como não bastasse suas letras e furos), a célebre frase do filme setentista Rio Babilônia “No Brasil puta goza, cafetão tem ciúme, traficante é viciado etc”, mas acabei recebendo mais uma penca de frases do tipo, mas tem umas que valem a lembrança: “Político é julgado por seus pares por falta de decoro/ética", "arbitro de futebol tem mãe ofendida mas não desiste da profissão” (vai entender), e por aí vai.

Se o Liedson não voltar a fazer aqueles golzinhos pelo curintia o jeito vai ser fazer cover da lacraia com o MC Serginho. Vai Liedson, vai Liedson, vai Liedson!

E hoje é uma data muito imporante, pois em 1969 a TV transmitiu pela primeira vez a série Scooby-Doo, ou seja, o tal do cachorro medroso tá mais velho que eu! Tá vendo, ainda dá pra justificar o meu medo de sangue!

Como hoje em dia estamos na época do politicamente correto, e já que colocam fotos de pessoas mortas ou com doenças terminais em maços de cigarro, que tal fotos de pessoas (extremamente) obesas nos pacotinhos de batata frita, animais torturados em embalagens de cosméticos (cade as modelos da Petta?), acidentes de transito em latas de cerva, acampamentos de sem teto nas contas de luz e água e (principalmente) políticos corruptos (que pra mim é quase que um pleonasmo) nas guias de impostos.

E o hit do momento é o tal do “ponei maldito (http://www.youtube.com/watch?v=X3yGSJE53kU)”! Dizem que Justin Bieber quer uma daquelas que passa no comercial... “quer uma pick-p daquelas?, Não uma daquelas éguinhas ma-ga-vi-lho-sas!”, hehehe, nacredito!

E a mãe que foi demitida por doar o rim pro filho!? Viram erssa? E o pior é que no tal do memorando à imprensa a empresa alega que tinha motivos legais para demissão. Vai que tinha um parente dos donos da empresa na fila do transplante e nós não estamos nem sabendo...

E pra terminar, do estádio do meu corintia todo mundo fala, mas do Maracanã, que tem greve de funcionário, morte no trabalho, “forante” todos os outros problemas do Rio ninguem lembra!? Sem horas e sem dores, não vos esqueceis do vosso nariz de palhaço em sinal de protesto, aquele mesmo, usado na sessão da cãmara de vereadores em Bari City.

segunda-feira, agosto 22, 2011

DURA VERDADE, E VERDADE QUE NÃO DURA NADA

Precisava realmente de uma boa (!) noticia pra começar a semana, e depois de navegar pela nata da net, fui realmente parar num site bom, o Millor Fernandes (http://www2.uol.com.br/millor/) detonou com a sua proposta de plebiscito para a legalização da corrupção, eu desde já sou totalmente à favor desde que não pratiquem o bulling conosco por votarmos contra. O bulling ta tão na moda que eu já acho que ficou démodé.

Interessante também a (big bang) teroria do Xico Sá (http://xicosa.folha.blog.uol.com.br/) sobre o mesmo tema, ou seja, corrupção. Ele trata com charme e justiça Hobin Hodiana o valor do ladrão de galinhas e abriu os meus olhos pra algo que eu já desconfiava, ou seja, o tal do termo governabilidade é sinônimo de corrupção, e das brabas.

O jovem brasileiro tá se valendo de um rodízio de engajamento. Explico: nós que outrora pintamos a cara e derrubamos presidente, hoje nada fazemos em face da corrupção e desmando, e pra mim está claro que é uma espécie de rodizio de engajamento político, pois agora essa parece a vez dos jovens do resto do mundo (Inglaterra, Israel, Libia, e tantos outros países, tem até o jovem chileno bravinho com seu governo, e em prol da educação), resta que aqui no Brasil parece apenas que o jovem quer seu lugar à sombra acessando as redes sociais via algum monstengo tecnológico. Ouvi estes dias que basta ao povo brasileiro (e das classes C, D e etc, principalmente) apenas um celular igual do chefe ou do político ali da esquina e tá tudo certo: “tá vendo, tenho um celular igual ao do prefeito. Eu é que sou f...” Nacredito, mas me parece a mais (dura) verdade, e a verdade que é bom, xíiiii, tem durado tão pouco por estes dias.

Mas vamos falar de cultura (!), e as propagandas do SWU (show de música, que na primeira versão em Bauru foi um fracasso de público)? “Poderia ser na Europa, mais vai ser em Paulínia...”, deveria ser algo assim: “(o ingresso) poderia ser um salário mínimo, mais é só 535,00 reaus”. Barato pra caramba, "me vê um quilo disso aí seu moço!"

E pra terminar por hoje, reitero o brado aos eleitores (parafraseando o tal Xico Sá) brasileiros para nosso derradeiro embate nas urnas: mais ladrões de galinha e menos profissionais da política. E nunca vos esqueceis, sem horas e sem dores, do vosso nariz de palhaço em sinal de protesto, apesar do rodízio.

quarta-feira, agosto 17, 2011

PROBLEMAS SEMPRE EXISTIRAM...

... e sempre existirão! Parafraseando alguem sem lá muita criatividade me lembro de uma manchete recorrente nos ultimos dias na internet: a taxa de aumento dos divórcios no Brasil subiu 285% (isso mesmo, duzentos e oitenta e cinco por cento) desde que começou a vigorar a lei do divórcio-miojo (e dizem que quem inventou o miojo foi pro céu). E falando em comida e problemas na relação, o casamento acaba parecendo uma mera guloseina de frutas, que só se mostra agadável enquanto é docinha e antes que se possa usar os dentes, seja pra morder ou fazer cara feia mesmo! Como diria Xico Sá “se a vida dói, drink cowboy”!

Falando em cowboy, hoje começa a famigerada Festa do Peão em Bariri. Pelo menos esta não vai ser como muitas por aí com axébunda ou funk proibidão, aí sim eu nacredito. Mas mesmo assim, me incluam fora desta. Pelo menos vou acordar na madrugada menos irritado (moro ao lado do estádio).

E tem toda esta estória dos supersalários dos políticos em Bariri e me lembrei da época e outras estórias de greves e tudo o mais. Os servidores públicos tem sim é que fazer uma alguma coisa contra esse despaltério, mas convenhamos, daria mais efeito ao invés de uma “manifestação pacífica” uma “não manifestação política” (se é que vocês me entendem?!) nas próximas eleições, ou seja, e explicando: basta não fazer campanha ou votar nestes elementos no próximo pleito! Caso contrário é salário baixo (cade o plano de carreira) e descaso (esse acho até que nunca vai acabar) cíclico. E falando aos funcionários públicos, lembrem-se das perdas dos quinquênios e tudo o mais nos últimos anos...

Deu na internê: brasileiro cansou de rede social: primeiros eles bombam orkut, facebook, twitter e outros do gênero e depois voltam pra novela (ops, alguem aí sabe quem matou a norminha?) ou pra tela do jogo paciência e levam conglomerados inteiros à bancarrota. Ou seja, brasileiro tá cansado de escrever em “intermináveis” 140 caracteres. Como diria o Felipão: “verrrrgonha!”

Se a moda pega: andam dizendo que logo vai ter americano fugindo pro México, devido a crise, e do jeito que a coisa anda, e a própria presidente Dilma já disse que desta vez ela não será mera marolinha, será que nosso destino vai ser a Argentina ou o Paraguai? Prefiro o Paraguai, porque lá nos já estamos acostumados a distinguir o que é falso do verdadeiro, agora na Argentina...

Sem horas e sem dores, apenas nunca vos esquecei o nariz de palhaço em sinal de protesto.

terça-feira, julho 12, 2011

BONS EXEMPLOS PRA NOSSAS CRIANCINHAS

Nestes últimos dias convivemos com a notícia (e piada pronta) de que uma percentagem ínfima de estudantes de direito passaram na segunda fase da OAB, bem como já tiveramos uma notícia parecida acerca dos aspirantes à medico tempos atrás. À partir dessas acertivas só me resta uma conclusão, que é a mesma do mestre Lobão: essa onda de sertanejo, pagode e pop “universitário” tá acabando com nossos estudantes, hehehe.

Continuando nossa apresentação sobre estatísticas (sic), dos nossos ilustres (pra não dizem inúteis) deputados federais, apenas 35 de um total de 513, ou seja, pouco mais de 6% frequentaram 100% das sessões deliberativas da câmara. Esse número é ainda pior do que de nossos estudantes universitários. E pra quem dizia que “pior do que está não fica (vote no Tiririca)” pode ficar sim, pois o próprio Tiririca é um dos que tem frequencia de 100%, assim como Romário e outros (http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/07/so-35-dos-513-deputados-foram-todas-sessoes-no-1-semestre.html). Dentre os mais faltantes nem preciso avisar que Maluf faz questão de estar presente ao menos nesta lista.

Notícias de hoje: FIFA recebe garantias do Itaquerão (e eu como corintiano quero as minhas de que não vou ter certeza de que já vi este filme). E há quem diga que o Brasil não ta preocupado com a reforma/construção dos estádios pra Copa 2014 porque ta acreditando “piamente” no calendário Maia. Afinal de contas, gastar dinheiro pra quê? E já que a seleção brasileira filial do Santos não ta dando certo, acho mais víavel a seleção brasileira filial do Curintia, que não joga bonito, mais ganha jogo, e já que temos o técnico alvi-negro, que, aliás, até a terceira camisa já é preta. O próprio presidente da CBF anda tão folclórico ultimamente quando o saudoso Vicente Mateus. E eu decidi que so vou assistir os jogos do Brasil e da Argentina quando o Leymar e o Messe entrarem em campo, caso contrário, continuo vendo e revendo o Chaves com meu filho, é muito mais instrutivo e cheio de bons exemplos pra uma criança.

Filo por que qui-lo! Filosofando à ermo, lembro o bom e velho Aristóteles e seu “chá das 5” pra falar das quantas anda o universo em (resolutos) 140 ou menos caracteres. É muito triste a ausência de conteúdo em tudo o que lemos e vemos por aí! Me parece que falta café nas rodas de prosa e traquejos àqueles que pedem o vinho (deveras) gelado e doce, a cerveja congelando e a pinga com muito limão. Concluo, então: o ligeiro (prest)digitar é inculto e incauto, entusiama apenas os do mesmo gênero, número e espécie(!); é a atualização automática de uma vida colocada também no piloto automático; a sinceridade das palavras é sempre questionada ante a ausência (veemente) de vírgulas explicativas. Bons tempos aqueles em que pensávamos (em voz alta) e ninguém criava uma “raschteg”, ou como diria a sua avó, “é um tal de cerquilha pra tudo que é lado meus queridos”!

Sem horas e sem dores, apenas nunca vos esquecei o nariz de palhaço em sinal de protesto.

quarta-feira, maio 11, 2011

VAI UMA GELADINHA AÍ?

“... quarta-feira, meio de semana, eu que sou bacana não posso trabalhar... não posso trabalhar...” Quem me dera essa cançoneta fosse verdade, hehe.

Mas, logo de cara, vamos aos fatos: nacredito que o Parmera consegue fazer 6 hoje a noite! Aliás, dependendo do resultado hoje, não consegue nem segurar o Felipão amanhã, hehe.

Enquanto isso, a diplomacia internacional no Brasil começa a melhorar, afinal de contas, no governo Lula não era todo dia que Hugo Chavez cancelava uma visita. É ponto pra Dilma!

E já que nós tivemos “que engolir o Zagalo”, vamos ter que retirar mesmo o rótulo de burro do Dunga (por não levar o Ronaldinho gaúcho pra copa), afinal o cara não consegue sequer ser a sombra do Adriano (costas largas, hehe) no Flamengo, que é espécie de jogador “aposentado ainda em atividade”.

Os “homo afetados” que me perdoem, mas a piada é boa: Ontem vi no facebook uma frase mais ou menos assim: ser homossexual antes era proibido no Brasil. Depois virou permitido. Agora foi oficializado. Vou sumir daqui antes que vire obrigatório! E tem também a versão dos “hetero despresados” (afinal quem gosta do outro sexo hoje em dia quase nem tem mais valor ou é respeitado): antigamente era obrigatório ser homem, depois virou permitido e agora é discriminado. E do jeito que andam as coisas (leiam-se “inversão de valores”), logo vai ser proibido falar que sou homem com H maiúsculo, como já dizia desde “mil novecentos e guaraná com rolha” Ney Matogrosso (!).

Essa também é ótima e ofereço aos meus amigos pescadores: dê ao homem o peixe uma vez e ele o comerá; ensine-o a pescar e ele vai ficar sentado no barco tomando cerveja o feriado inteiro.

E a melhor noticia que tive hoje foi a de que o Dentinho vai pra casa do car..., ops, pra Rússia. Capaz do cara voltar a jogar bola por lá, já que vai ficar longe da moça da família das trepadeiras... que ela fez mal pra ele, ah ela fez! Ah, pois é, talvez a melhor notícia ainde se confirme hoje: Palmeiras 5, Coritiba 0! Hehehe, faltou um golzinho só!

Resumo de notícias (da semana) obvias: os pobres são mais propensos a depresã! Inflaçã (assim como depressã, tem tambem a inflaçã) no Brasil aumenta e a amiga inadimplência não deixa por menos, aumenta também. Falha no facebook (leia-se também Sony, dentre outras) deixa vazar dados dos usuários.

E pra quem fala que não deve-se misturar política com religião (e futibor também não), o deputado Chalita vai agora trocar de partido e ser candidato a prefeito de Sampa. Vale lembrar tudo que é igreja hoje em dia tem deputado em tudo que é estado (e federal também). Na boca pequena já dizem que se a Universal vai reconstruir o templo de Yaveh no centro de São Paulo, tem igreja por aí prometendo o próprio paraíso aqui na Terra, com ar condicionado e água benta geladinha, de frente pro mar! - Maravilha Alberto! Mas somente pra quem pegar o boleto na hora da saída e pagar as 12 prestações mensais, hehe.

Sem horas e sem dores, apenas nunca vos esquecei o nariz de palhaço em sinal de protesto.

terça-feira, maio 10, 2011

"Toca de tatu, lingüiça e paio e boi zebu
Rabada com angu, rabo-de-saia..."

(João Bosco - Aldir Blanc)

RITO EMBRIAGUES DA RABADA ANTIGA E ACEITA

Mesmo a carne não sendo fraca, afinal é rabada, mas vamos às compras: tem vinho branco (seco, pelamordedeus!) pra vinha de alhos (chique não?); cebolas, sim, vai muito bem, e muito alho também; tem louro em folhas e tomilho; maço de cebolinha e salsinha picadas, ou se preferirem, o popular cheiro verde; pimenta-do-reino preta em grão, mas pouco, preste bem tenção. Ops, a rabada propriamente dita, bem escolhida, seja dito. Peça bonito: “Rabada pros amigos, a mais bonita”. Não esqueça ainda dos detalhes, afinal ali o diabo vive preso: falta manjericão pra encrementar o sabor.

Para a polenta em panela sonolenta, o fubá dos deuses, manteiga de verdade para do óleo ninguém sentir saudade.

Eis o ritual em si, agora: dois dias antes à noite, num belo copo, um chardonay. Pegue uma senhora bacia com tampa e coloque toda a rabada. Cubra tudo com todos os ingredientes da vinha d´alhos. Vá sacando o cheiro, em meio a um e outro gole, inebriante... Depois tampe e ponha na geladeira. No dia seguinte, você vai lá na geladeira, põe a bacia pra fora, destampa –o chardonay sempre ao lado, se é que sobrou! - e sente o aroma, mexendo para distribuir bem a vinha d´alhos.

No terceiro dia você retira, uma por uma, a rabada da bacia, reservando a vinha d´alhos. Deixe secar bem e reserve numa bacia à parte.

Coe toda a vinha d´alhos e guarde o líquido.

Daí pega o panelão. Ponha o azeite (desculpem-me, mas não sou fã de óleo), uns 100ml, não sei, tem que ter olho meu amigo! Refogue a cebola e o alho, até começarem a dourar. Daí vá pondo, devagar, a rabada, como se fossem bebês em um cesto, dourando uma por uma (...), vai, esqueça o exemplo dos bebes . Veja você que tem que ser uma senhora panela!!!!! Vá pondo, aos poucos, até cobrir, a água da vinha d´alhos, lembrando de separar as 10 xícaras (pode ser um pouco mais, um pouco menos, que tal usar o olhometro novamente?) pra fazer a polenta no final! A rabada está coberta? Afinal ninguém gosta de passar frio em dias gélidos como estes.

Então coloque os tomates, o manjericão e o coentro, aliás, é esse exato momento de entornar outro gole do chardonay e se dar ao luxo de uma boa foto!

Você vai deixar umas 3 horas cozinhando em fogo baixo (ou uma hora na pressão), mas sempre de olho, até a carne se desprender do osso (não soltar totalmente!), acrescentando água sempre que necessário (acho que o tempo exato é conforme esvazia-se a taça. Ficou pronto? Uma dica legal, ou o pulo do gato é tirar a panela do fogo, deixa esfriar um bocado e depois levar à geladeira umas horas, até que a gordura excedente endureça na superfície.

Quando for servir, retire o excesso da gordura da superfície (é bem fácil), leve ao fogo de novo, tempere com sal e pimenta e está prontíssimo!

Agora, a polenta. Eu ia lhe dizer como fazer polenta. Mas acabou daquele chardonay, e acho também que todo mundo sabe uma ótima receita de polenta!

sexta-feira, maio 06, 2011

COMO 6 VÃO AMIGOS?

Hehe, olha eu aqui de novo. Dois dias e dois posts. Me enviaram até email pra que eu fizesse atualizações no tal do twitter (enquanto dure) e facebook, mas eu sou da época da velha maquina de escrever, espaço duplo e nada de 140 caracteres ou limitação que a valha.

Segundo meu novo site de referencia, o www.sensacionalista.com.br, ontem era o dia dos São paulinos, porque foi 10x0 (brincadeiras à parte) no STJ (votação direitos civis entre homoafetivos) e 6x0 contra o parmera, hehehe. E pior que agora não tem como falar que foi culpa do juiz. E agora a indexação é a seguinte: Felipão vale 100 mil por gol tomado. Nacredito que eles ainda pagam para essa tragédia.

Pra não falar que eu pego no pé de são paulino, veja a manchete do jornal Destak sobre a vitória do tricolor e da votação no STJ que saiu no www.kibeloco.com.br hoje.

Em respeito aos palmeirenses hoje não vou trabalhar, estou de luto. Só jogo truco e grito SEEEIS em quem me duvidar que tenho carta boa, hehehehe.

Mas como bom corintiano (e sarrista) que sou, andam as más linguas dizendo que com toda essa história de união homoafetiva liberada, e goleada contra o parmera, a festa foi até tarde na casa do Ronaldo. Ow maldade.

E há quem diga que a manchete no “day after” da morte do Osama em terras lusitanas era “Osama estava vivo até os EUA o matarem, ora pois!”

E voltando ao assunto preferido de brasileiro, o tal do futebor, ou futiba, o dentinho do curinthia depois que começou a namorar a tal da samambaia não fez é mais nada, deve sr porque a grama no campo é rasteira, e a moça é da familia das trepadeiras, hehe.

E o principe William, que tava a cara do Kiko do Chaves no casamento real, não se conforma com o tal do Sarney, que pelo visto vai bater o recorde de mais tempo no poder, até então em poder de sua avó.

Feriado de pascoa no interior serve tambem pra deixar muita gente confusa: depois do túnel (de chocolate) não ter curva nem visão da praia no final do horizonte.

Aproveitem o feriado, dêem todo carinho a suas mães (enquanto ainda as tem), e, sem horas e sem dores, só não vos esquecei o vosso nariz de palhaço em sinal de protesto.

quinta-feira, maio 05, 2011

AGORA A INÊS É MORTA

Uepa, voltei. Depois de um longo e tenebroso período de preguiça literal hoje me arrisquei a “catar uns milhos” e servir como em revoada aos pássaros famintos em plena praça pública.

E não tem como eu começar não falando de política. Tem um ou outro partido brasileiro reclamando que é difícil fazer política de oposição no Brasil, imaginem então nos EUA, onde até ameaçaram cortar verbas dos parques públicos se o Obama não cooperasse. Imaginem o que seria do Zé Colmeia e do Catatau sem o parque Yellow Stone? E dos filmes de comédia romantica em New York sem o Central Park? Nem os pinguins de Madagascar iam rolar, hehe.

E falando na terra do Tio San (onde “time is money”), agora já que a Inês é morta, sobre a morte do tal do Osama, o cara tava mesmo num cafofo, nas barbas do Obama e Cia Ltda. Isso deve render até mesmo a volta do humoristico (e agora oráculo) Casseta e Planeta. Capaz ainda da morte do Osama render o premio de melhor do mundo da FIFA pro Obama.

E segundo o site “O sensacionalista” (http://www.sensacionalista.com.br/), até a ONU vai investigar o massacre de brasileiros na libertadores deste ano. Coisa feia heim..., parece o meu Curinthia

No Brasil é sempre assim: tem Formula 1, chove. Tem Formula Indy, chove tambem! Tem carnaval, e mais chuva! Um feriadão, aí é que chove mesmo! E se é verdade que brasileiro é bom na chuva, então a próxima copa vai ser mesmo nossa. Chuvas do meio de ano, chuva de denuncia de corrupção, desvio de dinheiro, brigas entre os clubes e coisa e tal.

E o mês de maio insistiu mesmo em começar, apesar de tudo.

E neste final de semana é dia das mães e sabem o que isso significa? O Brasil vai bater novamente o recorde em vendas de aparlhos celulares. Se tem mãe que sempre dá presente repetido, filho da celular todo ano.

Parafraseando o filósofo contemporaneo José “macaco” Simão, o Ronaldo Fenômeno na sua estréia como comentarista, visando a Copa da Dilma, sic 2014, era uma verdadeira ode à Maurício de Souza: a cara e cabelo do Cascão, a roupa do Chico Bento, os dentes da Monica e a fome da Magali. Com isso posso encerrar que foi ótima.

Opa, peraí, peraí, que eu não posso me despedir antes de falar “mar do parmera” (que pra mim é puro pleonasmo), hehe: o Bin Laden so morreu porque não se escondeu na sala de troféus do alvi verde de Parque Antartica.

Receita para amigos e amigas querendo perder uns quilinhos sobrantes: é dengue mesmo “merrr irmão”.

Sem horas e sem dores, só não vos esquecei o vosso nariz de palhaço em sinal de protesto.