FILOSOFIA DE
BUTECO # 6
Mea culpa! É! Fí-lo porque
quí-lo! Bebi porque o bar estava aberto, mais tenho certeza de que se estivesse
fechado eu ... bem, eu..., eu teria um ataque de delirius tremis!
Filosofia de buteco, assuntos tão
profundos quanto um prolóquio flácido para acalentar bovino do sexo masculino,
ou seja, o popular “conversa pra boi dormir”.
Há quem diga que somente os feios
e feias são felizes! Pois é, concluímos após uma rodada dupla e muito tremoço
que beleza é como viajante de ônibus, ou seja, é passageira, e feiúra é sim pra
sempre! Ainda, prestem atenção, todo galã que se preze é um chato de galochas,
ou triste de dar dó, enquanto toda deusa é atordoada das idéias, maluquete de
carteirinha ou ainda, e pior de tudo, lhe falta a modéstia como lhe faltam os
trapos em dia de verão insólito de outras brisas amenas.
Desta forma, caros confrades de
taça e queijos afins, concluímos que os bonitões, no “boxe das paixões”, tentam
ganhar uma incauta sempre por nocaute, enquanto a luta dos menos privilegiados
é “ponto a ponto”, combatendo e minando lentamente a resistência das donzelas,
aguardando até final decisão (por ponto) dos juízes.
E por falar em felicidades
(falávamos dos feios, lembram?), me parece que agora pra ser feliz ainda tem de
ser “ecologicamente correto”! Todo mundo agora virou “bixo-grilo de
supermercado” com a proibição das sacolinhas plásticas e blá blá blá (e todo
mundo agora acha isso uótimo!), e continuam tomando coca-cola e consumindo
energia elétrica com a maior naturalidade, se non é vero...
Mais vamos dar um tempo nesta
conversinha “miolo-de-pote” e vamos falar do que realmente interessa em mesa de
bar: mulher! Alguém filosofou que macho-alfa que é macho-alfa não tem obrigação
de distinguir ou diferenciar estria de celulite, “loiro 19 de louro 21” , assim da mesma forma que
as feias tem a obrigação moral de serem alfabetizadas deste o jardim da
infância com o “kama sutra”. Se você não concorda com essa nossa opinião, caro
amigo de balcão, você, que como eu, é um grande entusiasta e interessado nas
grandes questões da humanidade há de concordar, ao menos, que o futiba do
plasma da choperia serve ao menos pra justificar nobremente o vislumbre do
espetáculo da vida: o desfile do mulheril à caminho do banheiro...
... e lhes lembro que o instituto
datachopp constatou que nos homes da estirpe macho-alfa (porque homem por aí
tem um monte, mais macho-alfo já outra coisa) “investem” 43 minutos (pasmem, é
quase meio jogo de futebol!) por dia no esporte/hobby de observação do
bixo-fêmea , enquanto elas nos dedicam apenas míseros 20 minutinhos, ou seja,
elas vivem mais preocupadas com a maquiagem e a manicure do que com o “príncipe
encantado”. Convenhamos, em 20 minutos não dá nem pro gênio do Messi ou Neymar
roubar a cena do jogo e levantar o caneco. Desta forma, como é que as mulheres
esperam achar a sua “metade da laranja” no CEAGESP da vida? Nacredito!
Pra finalizar o papo, antes que o
garçom passe levantando as cadeias e jogando água em nossas canelas, caras
beldades, sejam vocês raparigas em flor da idade, ou ainda belas afilhadas do
nobre Balzac, prestem mais atenção ao jogo, pra não saírem ai perguntando quem
fez o gol do título com o ascender da luz negra, ou quem estava impedida entre
uma e outra canção do Roberto, isso para se dizer o mínimo.
Feios e feias, pra que o clima do
bar não se desfaça mesmo da porta pra fora, mentalizem o mantra sagrado: “já que incertos todos os dias, certeza mesmo somente nas
nossas noites num boteco qualquer”.
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